Eu convivi com uma mãe de adicto, minha ex sogra, e vi o quanto ela é guerreira, perseverante na luta, nas suas orações, enfim...mesmo muitas vezes desanimada, e sem saber como lidar com um adicto, tem aquela força de mãe, que pode transformar tudo.
Sempre ouvi nas reuniões budistas que oração de mãe, tem muito poder. Vou colocar aqui um relato de uma mãe, que venceu a DQ do filho, para que sirva de incentivo. Esse é só um de tantos casos. Mas mães...perseverem, você irão vencer, eu acredito!
Bom, vocês sabem que sou praticante do Budismo, e esse é um relato Budista, mas o que importa é a fé, a crença no Poder Superior... o que vale é a mensagem, vençam sempre!!!!
Lindo dia, sejam felizes, só por hoje!
Gaby
Lindo dia, sejam felizes, só por hoje!
Gaby
A história de Ângela Kátia Paiva Déa, responsável pela Divisão Feminina
do Distrito Mem de Sá, RJ, comprova que, de fato, não há nada mais forte
do que a oração de uma mãe. Enxergar o filho como um verdadeiro tesouro
tirou a angústia de seu coração e deu lugar à esperança de vê-lo longe
das drogas e construindo um futuro promissor. “Eu era a única pessoa
que acreditava em meu filho!” Um ato de amor incondicional e muita coragem.
Kátia (mãe), Lauro ( filho) e Nelson Jerônimo (pai) compartilham a alegria
de viver em harmonia e de conquistar muitas vitórias
Como a sra. Kaneko Ikeda afirmou em sua mensagem à Divisão Feminina
pela passagem do Ano-Novo: “... meu marido e eu sempre costumamos
dizer um ao outro, todas as adversidades e provações são uma fonte de crescimento,
sementes de grande boa sorte para nós que praticamos o
Budismo de Nitiren Daishonin”, é exatamente assim que vejo cada “provação”
que passei.
E talvez a maior de todas tenha sido a vitória que conquistei como mãe,
ao ver meu filho Lauro recuperado das drogas, trabalhando, atuando na organização.
Nada pode deixar uma mãe mais feliz do que ver o filho no mundo Soka.
Quando criança, tive uma família com muitos problemas por causa do
desajuste emocional da minha mãe, que era internada regularmente,
havia tentado suicídio e me culpava pelos sofrimentos dela.
As brigas entre minha mãe e eu eram constantes.
Em meio a uma delas, um amigo da minha irmã deixou uma frase escrita num papel.
Era Nam-myoho-rengue-kyo.
Na época, fiquei sem entender como isso poderia me ajudar.
Fugi de casa, aos 18 anos, para me livrar dos problemas. Dessa “aventura”,
resultou uma gravidez.
resultou uma gravidez.
Voltei para casa com um filho nos braços.
Meus pais aceitaram o neto, mas pediram que eu procurasse um lugar
para morar. Foi tudo muito difícil. Nessas condições, encontrei o Budismo
Nitiren novamente.
Li um Brasil Seikyo no qual constava um trecho do escrito de
Nitiren Daishonin, “Carta de Ano-Novo”: “O inferno está no coração da
pessoa que insulta seu pai ou desrespeita sua mãe”.
Decidi recitar Daimoku disposta a mudar os sentimentos que tinha em
relação a meus pais. A partir do momento em que passei a ter gratidão
por eles, os benefícios começaram a surgir. Fui contratada para trabalhar
num conceituado instituto de pesquisa e meus pais permitiram que eu
voltasse para casa e
voltasse para casa e
consagrasse o Gohonzon na sala. Os resultados da harmonia
familiar eram evidentes.
Uma filosofia de vida, um direcionamento correto, aceitar é fácil,
difícil é manter a prática budista, pouco tempo depois, por falta de
entendimento e compreensão do Budismo Nitiren, minha mãe começou a criticar.
Mais uma vez, por desentendimento com ela, fui obrigada a deixar a
casa de meus pais. Agora era diferente: eu tinha uma filosofia de vida e um Mestre.
Com base na frase “Quando se sentir derrotada, inicie novamente
seu objetivo recitando Nam-myoho-rengue-kyo”, renovei minha decisão de contribuir
ainda mais pelo Kossen-rufu e, nessa fase, ajudei três pessoas a ingressarem na BSGI.
Lauro morava com o pai em Guapimirim, Magé, município do RJ, e passava
alguns fins de semana comigo. Depois de muitos anos, já na adolescência
dele, casei-me novamente. Morando comigo, a rebeldia de Lauro se
evidenciava fortemente e era proveniente da minha ausência como
mãe na infância dele.
Lauro não me perdoava por ter ido morar com o pai. Em Guapimirim,
ele começou a usar drogas e até a cometer pequenos furtos para
comprá-la. Frequentemente, sumia dinheiro da minha bolsa.
Eu não acreditava que poderia ser o meu filho. Não dava mais para fugir,
como na adolescência, tinha de encarar os problemas de frente.
Até que meu filho começou a sair de casa e a não voltar mais. Desesperada,
eu saía atrás dele pelas ruas e o encontrava com mendigos, às vezes
cheirando cola, buscava-o nas praças, nos parques à noite e sempre o
encontrava com más companhias, usando crack.
Eram momentos dramáticos. Muitas vezes, não o reconhecia, sentia medo.
Sofria demais e também me culpava por isso.
Escrevi uma carta ao Mestre, o líder da SGI, Daisaku Ikeda, relatando
minhas angústias e meus sentimentos. A resposta foi: “Estarei orando
pela saúde e felicidade de seus familiares”. O que me encheu de esperança e coragem!
Decidi fazer uma grandiosa luta para dissipar esse sofrimento.
Assumi a função de responsável pela Divisão Feminina de comunidade.
Realizava as reuniões em minha casa; às terças-feiras, recitávamos
Daimoku; às quintas-feiras, era reunião para membros e convidados.
Também estudava os discursos do presidente Ikeda com os companheiros e,
por meio dessas ações, obtivemos um grande avanço nas assinaturas
mensais e semestrais. As atividades me ajudavam a superar.
O relato de Kurumi Maruyama, coordenadora da DF de Hiroshima, no
Japão, que constava na matéria a ser estudada numa atividade do
Grupo Coração me trouxe ainda mais coragem.
O filho dela também era rebelde e tinha se tornado líder de uma gangue.
Ela orava até amanhecer e quando o filho voltava para casa, gritava
que não adiantava ela praticar o budismo porque nada ia mudar.
Assim como eu, ela também sentia medo e era responsável
de comunidade.
Uma líder disse a ela: “Enquanto achar que o problema é do seu filho,
nada mudará. A partir do momento em que sentir de coração
que ele é um tesouro, a situação irá se transformar”.
As palavras de Kurumi neste relato, “Eu, como mãe, conheço mais do que
ninguém meu filho,
ninguém meu filho,
e sei o quanto ele é amável. Vou confiar nele mesmo
que todos o abandonem”4, tornaram-se a minha própria decisão.
Como mãe, eu também precisava acreditar no meu filho e reconhecer que ele
possui o estado
possui o estado
de Buda. Comecei a orar com a disposição de mudar a mim mesma, de forjar
minha própria vida.
minha própria vida.
A mudança do coração da mãe muda o filho De fato, quando c
omecei a mudar o meu coração, Lauro também começou a mudar.
Eu agora enxergava o meu filho como um verdadeiro tesouro.
Consegui perceber que, com a própria vida dele, dava-me a chance
de me empenhar mais e mais
de me empenhar mais e mais
pelo crescimento da comunidade e pela felicidade das pessoas.
A angústia do meu coração deu lugar a uma enorme esperança.
Fui nomeada responsável pela DF de distrito e meu marido, Nelson Jerônimo,
responsável de comunidade e do Grupo Alvorada pelo distrito.
responsável de comunidade e do Grupo Alvorada pelo distrito.
Fizemos uma grande campanha de divulgação dos impressos e entrega do BS.
Espontaneamente, Lauro decidiu se internar numa clínica para dependentes químicos.
Conseguimos uma excelente clínica, onde ele ficou por dois meses e de onde
saiu recuperado.
saiu recuperado.
Assim como o filho da sra. Kurumi, ele hoje trabalha dignamente, é um grande
valor no bloco
valor no bloco
onde atua e toda vez que conversamos sempre diz que me ama e agradece
por eu ser a
por eu ser a
única pessoa que não desistiu dele e acreditou em sua vitória. Cada vez
que ouço isso,
que ouço isso,
meu coração se enche de alegria.
Recordo-me sempre das palavras do meu Mestre: “Estarei orando pela
saúde e felicidade
saúde e felicidade
de seus familiares”. E me vem à mente, uma frase da mensagem
enviada por ele e Kaneko
enviada por ele e Kaneko
Ikeda pela comemoração da Reunião Comemorativa do Dia da DF da BSGI este ano:
“Avancem conquistando a vitória junto comigo”.
Avancei e venci junto com o meu Mestre!
Mães em recuperação.... Eu AMO muito vocês....
ResponderExcluirQuando uma mãe decidi entrar em recuperação.... Se segura "malandro" que a coisa ferve... Vcs tem um poder inimaginável nas mãos.... não desistam de nós... as noras (aghuahuahua), nem de seus filhos(as), e muito menos de vcs!!!!
Ow Amor... vc sabe né? Quando a gente tá feliz e tá tudo bem infelizmente tendemos a diminuir as postagem...ahuahauhuah e pelo que vc pode notar.... eu to felicissima!!!!
ResponderExcluirTenho pensando muito no: "Hoje eu sou completamente feliz!!!"
Lindo Gaby, uma história linda que nos faz pensar e ter força sempre...
ResponderExcluirBjosss e estamos juntas
Oi Gabyzinha!!!!!!!!!!Agora te achei rsrsrrsrssr. Obrigada por essa mensagem pra mim rsrrrrsrsrr, Rosa
ResponderExcluirexelente relato me incentivou muito brigada!!
ResponderExcluirO que preciso mudar no meu coração? Amo meu filho, sei que é um grande tesouro e pode ser vitorioso em tudo, não consigo entender o que mudar.
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